For You

Alguem disse:

"Nao tenho tudo o que amo, mas amo tudo que tenho... "

Alguém me disse esta semana: dá vida aos teus dias, e não dias a vida.

Porquê a si? Porquê? Não consigo perceber... Talvez fosse Tao especial que merecesse um mundo melhor do que este!
Foi a pessoa, que eu conheci ate a data, que mais calmamente aceitou a morte, negando a revolta, a inquietação ou o questionamento. Mas tinha todas as razoes do mundo para se revoltar! Afinal a sua vida entregue de corpo e alma aos outros, tinha um fim Tao doloroso e inesperado - a doença degenerativa rara que lhe tirara anos e qualidade de vida.
Guardo de si tão boas memorias, recordo-me de conversas, brincadeiras ou simples gestos que vao marcar para sempre a minha vida.
Obrigada por me ajudar a perceber o meu caminho, e a entender o seu.
Nunca me vou esquecer: " quando um velhinho te diz : quero morrer, o que ele queria realmente dizer era: cuida de mim e não me deixes. "
Um beijinho da sua Carlita de Arouca

...

Entre uma conversa "filosófica", um dos pensamentos concluídos foi:
" muitas vezes a felicidade é minimizada pela responsabilidade"

Fátima

Fotografia: Carla Vieira - 21-08-10
Hoje fui a Fátima, a capital "religiosa" de Portugal. Vou la todos os anos, e todos os anos tenho uma perspectiva e recordação diferente da visita.

É impressionante, cada vez mais se critica a religião e a fé, então a fé cristã é o alvo predilecto dessas criticas que vão desde o santo papa, às infraestruturas religiosas até aos simples párocos ou devotos.

Dizem que a igreja é uma instituição que esta nitidamente a perder credencial, que a massa crente que se desloca a ela é cada vez menor e que a sua capacidade de rejuvenescimento é preocupante. No entanto o que eu verifiquei hoje não condiz com o relatado.

Eram imensos os devotos, que transbordavam fé, nas suas almas, corações ou corpo faziam ou cumpriam com promessas, vários olhos se enchiam de lágrimas ao verem o altar (ou um dos) do santuário, em varias bocas trauteavam-se rezas, etc

Fiquei mesmo estupefacta com a quantidade e variedade de pessoas ( diferentes idades e nacionalidades) com que me deparei! Mas também fiquei feliz ao depara-lo, senti me aconchegada e acompanhada...

Tenho saudades de fotografar. Ou melhor tenho ansiá de fotografar a serio. Talvez, quem sabe, um dia...